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quinta-feira, 30 de junho de 2011

PORTARIA No 3.014, DE 29 DE JUNHO DE 2011, DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL.

PORTARIA No 3.014, DE 29 DE JUNHO DE 2011

D.O.U.: 30.06.2011

Dispõe sobre o planejamento das atividades fiscais e estabelece normas para a execução de procedimentos fiscais relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 45 do Anexo I ao Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, e o inciso III do art. 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001, resolve:

Art. 1º O planejamento das atividades de fiscalização dos tributos federais e do comércio exterior, consistente na descrição e quantificação das atividades fiscais em cada ano-calendário, será elaborado pela Subsecretaria de Fiscalização (Sufis) e pela Subsecretaria de Aduana e Relações Internacionais (Suari), no âmbito de suas respectivas áreas de competência, considerando:

I - as diretrizes estabelecidas pelos respectivos Subsecretários; e

II - as propostas das unidades descentralizadas.

§ 1º O planejamento dos procedimentos fiscais de que trata o caput deverá observar os princípios do interesse público, da impessoalidade, da imparcialidade, da finalidade e da razoabilidade.

§ 2º As diretrizes referidas no inciso I do caput privilegiarão as ações voltadas à prevenção e ao combate à evasão tributária e à correta aplicação das normas de comércio exterior, e serão estabelecidas em função de estudos econômico-fiscais e das informações disponíveis para fins de seleção e preparo da ação fiscal, inclusive as constantes dos relatórios decorrentes dos trabalhos desenvolvidos pelas atividades de pesquisa e investigação.

§ 3º Observada a finalidade institucional da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a realização de procedimentos fiscais em cada ano-calendário, para atendimento de demandas de órgãos externos com caráter requisitório, não poderá comprometer mais de vinte por cento da força de trabalho alocada em atividade de fiscalização, determinada com base na relação homem/hora.

§ 4º Em situações especiais, o Coordenador-Geral de Fiscalização e o Coordenador-Geral de Administração Aduaneira poderão, em caráter prioritário, determinar a realização de atividades fiscais, ainda que não constantes do planejamento de que trata o caput.

CAPÍTULO I

DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS

Art. 2º Os procedimentos fiscais no âmbito da RFB serão instaurados com base em Mandado de Procedimento Fiscal (MPF) e deverão ser executados por Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, observada a emissão de:

I - Mandado de Procedimento Fiscal de Fiscalização (MPF-F), para instauração de procedimento de fiscalização; e

II - Mandado de Procedimento Fiscal de Diligência (MPF-D), para realização de diligência.

Art. 3º Para fins desta Portaria, entende-se por procedimento fiscal:

I - de fiscalização, as ações que objetivam a verificação do cumprimento das obrigações tributárias, por parte do sujeito passivo, relativas aos tributos administrados pela RFB, bem como da correta aplicação da legislação do comércio exterior, podendo resultar em lançamento de ofício com ou sem exigência de crédito tributário, apreensão de mercadorias, representações fiscais, aplicação de sanções administrativas ou exigências de direitos comerciais; e

II - de diligência, as ações destinadas a coletar informações ou outros elementos de interesse da administração tributária, inclusive para atender exigência de instrução processual.

Parágrafo único. O procedimento fiscal poderá implicar a lavratura de auto de infração, a notificação de lançamento ou a apreensão de documentos, materiais, livros e assemelhados, inclusive por meio digital.

CAPÍTULO II

DO MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL

Art. 4º O MPF será emitido exclusivamente na forma eletrônica e assinado pela autoridade emitente, mediante a utilização de certificado digital válido, conforme modelos constantes dos Anexos de I a III desta Portaria.

Parágrafo único. A ciência do MPF pelo sujeito passivo dar-se-á no sítio da RFB na Internet, no endereço , com a utilização de código de acesso consignado no termo que formalizar o início do procedimento fiscal.

Art. 5º Nos casos de flagrante constatação de contrabando, descaminho ou de qualquer outra prática de infração à legislação tributária ou de comércio exterior, em que o retardo do início do procedimento fiscal coloque em risco os interesses da Fazenda Nacional, pela possibilidade de subtração de prova, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá iniciar imediatamente o procedimento fiscal.

§ 1º Para fins do disposto no caput, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá lavrar termo circunstanciado, mencionando tratar-se de procedimento fiscal especial amparado por este artigo, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

I - dados identificadores do sujeito passivo;

II - natureza do procedimento fiscal e descrição dos fatos, em como o rol dos livros, documentos ou mercadorias objeto de retenção ou apreensão, se houver;

III - nome e matrícula do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal; e

IV - nome, número do telefone e endereço funcional do responsável pela equipe a que está vinculado o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil referido no inciso III.

§ 2º Do termo referido no § 1º será dada ciência ao sujeito passivo, sendo-lhe fornecida cópia.

§ 3º Na hipótese prevista no caput, o Mandado de Procedimento Fiscal de Fiscalização - Especial (MPF-E) correspondente será emitido no prazo de cinco dias contados da data do início do procedimento fiscal.

§ 4º A ciência do MPF-E pelo sujeito passivo dar-se-á nos termos do disposto do parágrafo único do art. 4º, com a utilização de código de acesso consignado no primeiro termo lavrado após a sua emissão.

Art. 6º O MPF será emitido, observadas as respectivas atribuições regimentais, pelas seguintes autoridades:

I - Coordenador-Geral de Fiscalização;

II - Coordenador-Geral de Administração Aduaneira;

III - Superintendente da Receita Federal do Brasil;

IV - Delegado da Receita Federal do Brasil;

V - Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil;

VI - Corregedor-Geral;

VII - Coordenador-Geral de Pesquisa e Investigação; ou

VIII - Coordenador-Geral de Programação e Estudos.

§ 1º As autoridades indicadas nos incisos IV e V somente poderão emitir MPF no âmbito de suas respectivas áreas de competência.

§ 2º As autoridades indicadas nos incisos VI, VII e VIII e o Delegado da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária somente poderão emitir MPF-D.

§ 3º Somente será admitida delegação de competência para emissão e alteração de MPF nas seguintes hipóteses:

I - de Superintendente da Receita Federal do Brasil para Chefe de Divisão de Fiscalização, de Administração Aduaneira ou de Repressão ao Contrabando e Descaminho, da Superintendência;

II - do Coordenador-Geral de Pesquisa e Investigação para Chefe de Escritório e Núcleo de Pesquisa e Investigação;

III - do Corregedor-Geral para Chefe de Escritório e Núcleo da Corregedoria;

IV - do Delegado da Receita Federal do Brasil de Delegacias Especiais e de Delegacias Classe "A" ou "B", para Chefe de Divisão/Serviço de Fiscalização da Delegacia;

V - do Delegado da Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária para Chefe da Divisão de Orientação e Análise Tributária da Delegacia; e

VI - do Inspetor-Chefe de Alfândegas e Inspetorias da Receita Federal do Brasil para Chefe do Serviço de Fiscalização Aduaneira.

§ 4º Os procedimentos de fiscalização a serem realizados na jurisdição de outra unidade descentralizada, subordinada à mesma região fiscal, serão autorizados pelo respectivo Superintendente.

§ 5º A realização de procedimento de fiscalização em uma região fiscal, por Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil em exercício em unidades de região fiscal diversa, será autorizada por Ordem de Serviço ou documento equivalente do Coordenador-Geral de Fiscalização ou do Coordenador-Geral de Administração Aduaneira, precedida de manifestação da Superintendência que jurisdiciona o contribuinte.

§ 6º Após a expedição da Ordem de Serviço ou ato equivalente referido no § 5º, a unidade de jurisdição do contribuinte emitirá o MPF.

§ 7º A realização de procedimentos de fiscalização por unidades que possuem jurisdição concorrente será regulamentada, no âmbito de suas respectivas áreas de competência, por ato do Sub-secretário de Fiscalização e do Subsecretário de Aduana e Relações Internacionais.

§ 8º A autorização para reexame em relação ao mesmo exercício poderá ser efetuada pelas autoridades competentes diretamente no MPF-F.

§ 9º Na impossibilidade de as autoridades de que tratam os incisos IV e V do caput efetuarem a emissão ou alteração de MPF, o Superintendente da respectiva região fiscal poderá fazê-lo.

Art. 7º O MPF-F, o MPF-D e o MPF-E conterão:

I - a numeração de identificação e controle;

II - os dados identificadores do sujeito passivo;

III - a natureza do procedimento fiscal a ser executado (fiscalização ou diligência);

IV - o prazo para a realização do procedimento fiscal;

V - o nome e a matrícula do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela execução do mandado;

VI - o nome, o número do telefone e o endereço funcional do responsável pela equipe a que está vinculado o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil referido no inciso V; e

VII - o nome, a matrícula e o registro de assinatura eletrônica da autoridade emitente e, na hipótese de delegação de competência, a indicação do respectivo ato.

§ 1º O MPF-F e o MPF-E indicarão, ainda, o tributo objeto do procedimento fiscal a ser executado, podendo ser fixado o respectivo período de apuração, bem como as verificações relativas à correspondência entre os valores declarados e os apurados na escrituração contábil e fiscal do sujeito passivo, em relação aos tributos administrados pela RFB, podendo estas alcançar os fatos geradores relativos aos últimos cinco anos e os do período de execução do procedimento fiscal, observados os modelos constantes dos respectivos Anexos I e II a esta Portaria.

§ 2º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil poderá examinar livros e documentos referentes a períodos não consignados no MPF-F, quando necessário para verificar os fatos que deram origem a valor computado na escrituração contábil e fiscal do período em exame, ou deles seja decorrente.

§ 3º O MPF-D indicará, ainda, a descrição sumária das verificações a serem realizadas, observado o modelo constante do Anexo III a esta Portaria.

§ 4º O MPF-E indicará a data do início do procedimento fiscal, observado o modelo constante do Anexo II a esta Portaria.

§ 5º Na hipótese de instauração de procedimento fiscal destinado exclusivamente a verificar o cumprimento de obrigação acessória, o MPF-F deverá identificar a obrigação e o período a que se refere, conforme modelo constante do Anexo I a esta Portaria, não se aplicando o disposto no § 1º.

§ 6º O disposto no § 1º não se aplica no caso de procedimento fiscal destinado a constatar a correta aplicação da legislação de comércio exterior que possa resultar tão somente em apreensão de bens ou mercadorias, representações fiscais, aplicação de sanções administrativas ou exigência de multas ou direitos comerciais, hipótese em que o MPF-F poderá indicar apenas a descrição sumária das verificações a serem efetuadas.

Art. 8º Na hipótese em que infrações apuradas, em relação a tributo contido no MPF-F ou no MPF-E, também configurarem, com base nos mesmos elementos de prova, infrações a normas de outros tributos, estes serão considerados incluídos no procedimento de fiscalização, independentemente de menção expressa no MPF.

Art. 9º As alterações no MPF, decorrentes de prorrogação de prazo, inclusão, exclusão ou substituição de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela execução ou supervisão, bem como as alterações relativas a tributos a serem examinados e a período de apuração, serão procedidas mediante registro eletrônico efetuado pela respectiva autoridade emitente, conforme modelo constante do respectivo Anexo a esta Portaria, cientificado o contribuinte nos termos do parágrafo único do art. 4º.

Art. 10. O MPF não será exigido nas hipóteses de procedimento de fiscalização:

I - realizado no curso do despacho aduaneiro;

II - interno, nos casos de formalização de exigência de crédito tributário constituído em termo de responsabilidade ou pelo descumprimento de regime aduaneiro especial, lançamento de multas isoladas, revisão aduaneira e formalização de abandono ou apreensão de mercadorias realizada por outros órgãos;

III - de vigilância e repressão ao contrabando e descaminho realizado em operação ostensiva;

IV - relativo à revisão interna de declaração, inclusive na hipótese de aplicação de penalidade por falta ou atraso em sua apresentação (malhas fiscais);

V - destinado, exclusivamente, à aplicação de multa por não atendimento à intimação efetuada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil em procedimento de diligência realizado mediante a utilização de MPF-D;

VI - destinado à aplicação de multa por não atendimento à Requisição de Informações sobre Movimentação Financeira (RMF), nos termos do art. 4º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001; e

VII - destinado à verificação de ocorrência de avaria ou extravio de mercadorias sob controle aduaneiro.

§ 1º Na hipótese de realização de diligência, em decorrência dos procedimentos fiscais de que trata este artigo, deverá ser emitido MPF-D.

§ 2º Em relação ao disposto no inciso II do caput, é dispensado o MPF para os procedimentos de revisão aduaneira que puderem ser realizados com base unicamente nos elementos probatórios disponíveis no âmbito da RFB.

CAPÍTULO III

DOS PRAZOS

Art. 11. Os MPF terão os seguintes prazos máximos de validade:

I - 120 dias, nos casos de MPF-F e de MPF-E; e

II - sessenta dias, no caso de MPF-D.

Art. 12. A prorrogação do prazo de que trata o art. 11 poderá ser efetuada pela autoridade emitente, tantas vezes quantas necessárias, observado, em cada ato, os prazos fixados nos incisos I e II do art. 11, conforme o caso.

Art. 13. Os prazos a que se referem os arts. 11 e 12 serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento, nos termos do art. 5º do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972.

Parágrafo único. A contagem do prazo do MPF-E far-se-á a partir da data do início do procedimento fiscal.

CAPÍTULO IV

DA EXTINÇÃO DO MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL

Art. 14. O MPF se extingue:

I - pela conclusão do procedimento fiscal, registrado em termo próprio, com a ciência do sujeito passivo; ou

II - pelo decurso dos prazos a que se referem os arts. 11 e 12.

Parágrafo único. A ciência do sujeito passivo de que trata o inciso I do caput deverá ocorrer no prazo de validade do MPF.

Art. 15. A hipótese de que trata o inciso II do art. 14 não implica nulidade dos atos praticados, podendo a autoridade responsável pela expedição do Mandado extinto determinar a emissão de novo MPF para a conclusão do procedimento fiscal.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. Cabe aos administradores da RFB assegurar o pleno e inviolável exercício das atribuições do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela execução do procedimento fiscal.

Art. 17. Outros Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, ainda que não constem do MPF, poderão participar do procedimento fiscal e firmar termos, intimações ou atos assemelhados, desde que em conjunto com o responsável por sua execução.

Art. 18. Os MPF emitidos e suas alterações permanecerão disponíveis para consulta na Internet, mediante a utilização do código de acesso de que trata o parágrafo único do art. 4º inclusive após a conclusão do procedimento fiscal correspondente.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. Ficam aprovados os seguintes modelos de Mandado de Procedimento Fiscal:

I - Anexo I: Mandado de Procedimento Fiscal de Fiscalização (MPF-F);

II - Anexo II: Mandado de Procedimento Fiscal de Fiscalização - Especial (MPF-E); e

III - Anexo III: Mandado de Procedimento Fiscal de Diligência (MPF-D).

Art. 20. Esta Portaria entra em vigor em 1º de agosto de 2011.

Art. 21. Fica revogada a Portaria RFB nº 11.371, de 12 de dezembro de 2007.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pauta da 1ª Câmara do Conselho Tributário Estadual (Alagoas) para o dia 12/07/2011.

Pauta da 1ª Câmara - Sessão Ordinária nº 26 que realizar-se-á dia 12/07/2011 terça -feira na sala de reunião do Conselho Tributário Estadual as 09:00 horas.

PROCESSOS:

01)AI033209;SF002863/2003;CTE508/2009
COREMAK – COM. E REPRESENTAÇOES LTDA.
RUA DO SOL; 291, ED. MEDEIRAS; SL-103 -
CENTRO - MACEIÓ-AL
JULG. CJ – IMPROCEDENTE
DECISÃO Nº17379/2011
CACEAL –24096149-8
AUTUANTE: JOSÉ ADILTON ALVES SANTOS
RELATORA: ODETE MINEIRO DA PAZ

02)AI062125;SF001796/1999;CTE134/2011
A.A. DE CARVALHO MELO E CIA LTDA.
AV. COMENDADOR GUSTAVO PAIVA, 2990-K
LOJA-1158 JATIUCA - MACEIÓ-AL
JULG. CJ – PROCEDENTE EM PARTE
DECISÃO Nº17615/2011
CACEAL –24090083
AUTUANTE: GEORGE F. REGO DAMASCENO E
OUTRO
RELATORA: ODETE MINEIRO DA PAZ

03)AI022407;SF015614/2006;CTE130/2011
AMARAL E MARANHÃO LTDA.
PÇA. MIGUEL CÉSAR TEIXEIRA, 06 - CENTRO
SÃO MIGUEL DOS CAMPOS-AL
JULG. CJ –IMPROCEDENTE
DECISÃO Nº17610/2011
CACEAL –24098173
AUTUANTE: HERNON S. BITENCOURT
RELATORA: ODETE MINEIRO DA PAZ

04) AI018685;SF001602/2000;CTE123/2011
AUTO PEÇAS BAT. TOP. LTDA.
RODOVIA AL 220,050 KM 8 – PLANALTO
ARAPIRACA - ARAPIRACA-AL
JULG. CJ – PROCEDENTE
DECISÃO Nº17747/2010
CACEAL –24088471
AUTUANTE: JOSÉ ROBERIO B. DA SILVA
RELATOR: PAULO DE TARSO DA COSTA SILVA

05) AI006222/2005;SF032976/2005;CTE370/2010
ANTONIO ESPERIDIÃO DOS SANTOS NETO.
RUA POVOADO QUITUNDE, Nº03 – ZONAL RURAL
SÃO LUIZ DO QUINTUNDE -AL
JULG. CJ –IMPROCEDENTE
DECISÃO Nº16998/2010
CACEAL –24092054-6
AUTUANTE: TANIA MARIA DA SILVA
RELATOR: PAULO DE TARSO DA COSTA SILVA


06) AI9975821-001/2008;SF008200/2008;CTE102/2009
PROCTER & GAMBLE HIGIENE E COSMETICOS
LTDA
AV. ASA BRANCA S/Nº LOTE 2C GUARIBAS
ARAPIRACA-AL / JULG. CJ – PROCEDENTE
DECISÃO Nº15856/2009
CACEAL –24104224-0
AUTUANTE: AUGUSTO ALVES NICACIO FILHO
RELATORA: CARLOS HENRIQUE M. BRANDÃO

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pautas do Conselho Tributário Estadual - 16/06/2011 (1ª Câmara) e 17/06/2011 (2ª Câmara).

Pauta da 1ª Câmara - Sessão Ordinária nº 22 que realizar-se-á dia 16/06/2011 quinta -feira na sala de reunião do Conselho Tributário Estadual as 09:00 horas.

PROCESSOS:

01)AI029992;SF00321/2003;CTE200/2011
KALLYTAY MAGAZINE LTDA.
RUA DA PRAIA, Nº172 - CENTRO
MACEIÓ - AL / JULG. CJ – PROCEDENTE EM
PARTE / DECISÃO Nº17.534/2010
CACEAL –24092143
AUTUANTE:CARLA KUNZLER
RELATORA: ODETE MINEIRO DA PAZ

02)AI000650/1997;SF012863/1997;CTE233/2007
ALAGOAS DIESEL S/A.
AV. FERNANDES LIMA, 3027-A - FAROL
MACEIÓ - AL / JULG. CJ – PROCEDENTE EM
PARTE
DECISÃO Nº16.675/2010
CACEAL –24001737-4
AUTUANTE:FRANCISCO MANOEL G. DE CASTRO
E OUTRO
RELATOR: CARLOS HENRIQUE M. BRANDÃO

03) AI069167/1999;SF05179/1999;CTE293/2010
ALAGOAS DIESEL S/A.
AV. FERNANDES LIMA, 3027 - A- FAROL
MACEIÓ - AL / JULG. CJ – IMPROCEDENTE
DECISÃO Nº16.773/2010
CACEAL –24082845-3
AUTUANTE:ADALVIO LIMA VANDERLEY
RELATOR: CARLOS HENRIQUE M. BRANDÃO

04) AI029690/2002;SF028029/2002;CTE319/2010
ALAGOAS DIESEL S/A.
AV. FERNANDES LIMA, 3027- A - FAROL
MACEIÓ - AL / JULG. CJ – PROCEDENTE
DECISÃO Nº16.806/2010
CACEAL –24082845-3
AUTUANTE:EDLEUZA P. DE OLIVEIRA E OUTROS
RELATOR: CARLOS HENRIQUE M. BRANDÃO

05)AI035311;SF020228/2003;CTE100/2011
BUON GIORNO COMÉRCIO LTDA.
RUA “R” QD-24 LOTE 59 Nº475 – JOAQUIM LEÃO
VERGEL DO LAGO
MACEIÓ - AL / JULG. CJ – PROCEDENTE EM
PARTE
DECISÃO Nº17.500/2010
CACEAL –24095366-5
AUTUANTE:AMAURI ALEXANDRE ALVES
RELATOR: PAULO DE TARSO DA COSTA SILVA

Pauta da 2ª Câmara - Sessão Ordinária nº 23que realizar-se-á dia 17/06/2011,sexta-feira na sala de reunião do Conselho Tributário Estadual as 09:00 horas.

PROCESSOS:

01) AI029895;SF028075/2002;CTE174/2011
MASTER CELL COMERCIO LTDFA.
CACEAL:24098966
RUAJANGADEIRO ALAGOANO,475
MACEIÓ - AL / AI PROCEDENTE EM PARTE
DECISÃO: 17.545/2010
AUTUANTE: NEUDA CAVALCANTE ABREU
RELATOR:ÁLVARO ARTHUR LOPES DE A.FILHO

02)AI9936856001;SF028792/2005;CTE196/2011
PEIXOTO QUEIROZ INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
CACEAL: 24072706
AV. ANTONIO GOMES DE BARROS, 116-B JATIUCA
MACEIÓ – AL / AI - NULO
DECISÃO 17.777/2011
AUTUANTE: MANOEL ALVES FEITOSA FILHO
RELATOR: ÁLVARO ARTHUR LOPES DE A.FILHO

03)AI062125;SF011121/2007;CTE135/2011
PNEUS CAR LTDA.
CACEAL:24077559
RUA BUARQUE DE MACEDO, 422 - CENTRO
MACEIÓ - AL / AI - PROCEDENTE
DECISÃO:15.813/2009
AUTUANTE: PAULA AGUIRRE
RELATOR: LUCIANO PONTES DE MAYA GOMES

04)AI9986396002;SF-009327/2009;CTE101/2011
PRECOL PREMOLDADOS E CONSTRUÇÕES LTDA.
CACEAL:24077751
RUA ANTONIO GERBASE, 107-TERREO - FAROL
MACEI - AL/ AI –PROCEDENTE EM PARTE
DECISÃO: 17.455/2010
AUTUANTE: HERNON CASSIMIRO S. BITTENCOURT
RELATOR: LUCIANO PONTES DE MAYA GOMES

05)AI9966473-001;SF-030510/2007;CTE33/2011
MADEIREIRA CARLITO LTDA.
CACEAL:24077886-3
RUA BOA VISTA, 359 - CENTRO
ARAPIRACA- AL/ AI – PROCEDENTE EM PARTE
DECISÃO:17.205/2010
AUTUANTE: MANOEL ALVES FEITOSA FILHO
RELATOR: MARIA LOPES MILHOMES

06)AI024512;SF-001646/2001;CTE131/2011
BRANDÃO & CIA LTDA.
CACEAL:24000130
RUA DO COMÉRCIO, 158 A 162 - CENTRO
MACEIÓ- AL/ AI – IMPROCEDENTE
DECISÃO: 17.609/2011
AUTUANTE: RENALDO BUARQUE BANDEIRA
RELATORA: MARIA LOPES MILHOMES

07)AI019641/1987;SF10327/1987;CTE45/2000
U.B.M. UNIÃO BRASILEIRA DE MINERAÇÃO S/A.
CACEAL: 24065097-2
LOT. SENADOR RUI PALMEIRA, QD-A Nº 14
SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
DECISÃO: 16.726/2010
AUTUANTE: MARIA DAS GRAÇAS T. CORTEZ E
OUTROS
RELATORA: CÉLIA BRAGA DE ALBUQUERQUE

08)AI010855/2005;SF005761/2005;CTE440/2010
UNI BOM UNIÃO DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS
LTDA.
CACEAL: 24078398-0
RUA SANTA FÉ Nº408 - LEVADA
MACEIÓ - AL / JULG. CJ –PROCEDENTE EM PARTE
DECISÃO: 17.166/2010
AUTUANTE: LEANDRO R. SALES E OUTROS
RELATORA: CÉLIA BRAGA DE ALBUQUERQUE

09)AI9987291-001;SF019892/2009;CTE60/2011
UNI BOM UNIÃO DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS
LTDA.
CACEAL: 24078398-0
RUA SANTA FÉ Nº408 - LEVADA
MACEIÓ - AL / JULG. CJ –PROCEDENTE
DECISÃO: 16646/2010
AUTUANTE: LUIZ ALBERTO O. LEAL
RELATORA: CÉLIA BRAGA DE ALBUQUERQUE


A PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DO CONSELHO TRIBUTÁRIO ESTADUAL, DRª. PATRÍCIA MELO MESSIAS CONVIDA OS REPRESENTANTES FISCAIS E DAS EMPRESAS ACIMA ESPECIFICADAS PARA COMPARECEREM QUERENDO A ESTE CONSELHO NO 5º ANDAR DO EDIFÍCIO SEDE DA SEFAZ, PARA FAZEREM DEFESA ORAL NO JULGAMENTO DOS MESMOS.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Supremo cassa leis que concediam isenção de ICMS no Espírito Santo e Pará

Em decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional o decreto do Espírito Santo que permitia a dedução de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços) em produto importado. “O decreto dava imunidade enquanto o bem ficasse incorporado ao patrimônio da empresa. É um incentivo que entendo estar exatamente dentro da chamada guerra fiscal”, explicou o ministro Dias Toffoli.

O Decreto capixaba 1.542-R /05 foi contestado no Supremo por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3702) de autoria da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), julgada procedente pelos ministros.

Segundo explicou a entidade na ação, o decreto permitia adiar o pagamento de ICMS em casos de importação de máquinas e equipamentos destinados à avicultura e à suinocultura para o momento da desincorporação desses equipamentos do ativo permanente do estabelecimento. A Abimaq apontou que esse benefício resultava, na verdade, "na desoneração tributária do produto importado, com efeitos idênticos aos da isenção ou ao da não-incidência”.

Processo extinto

Outro processo de relatoria do ministro Dias Toffoli sobre ICMS julgado ontem foi a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 2352) ajuizada contra o Decreto do Espírito Santo 153-R/00. Essa ação teve o pedido de liminar concedido no dia 19 de dezembro de 2000. Assim, desde então estava suspensa a eficácia da norma, que concedia crédito presumido em operações internas e interestaduais com mercadoria ou bem destinados a determinadas atividades de pesquisa e de lavra de jazidas de petróleo e gás natural.

O processo foi arquivado porque o dispositivo foi revogado. “O diploma atacado não mais subsiste por revogação tácita na medida em que se estabeleceu um novo regulamento”, explicou o relator a determinar a extinção do processo sem julgamento do mérito. Todos os ministros seguiram o voto do relator.

Pará

Em um terceiro processo de relatoria do ministro Dias Toffoli julgado ontem, o Supremo declarou inconstitucional dispositivo da Lei 5.780/93, do Pará, que permitia ao Executivo local conceder benefícios fiscais na cobrança de ICMS em casos de notória necessidade e para defesa do estado.

O dispositivo cassado – que estava suspenso por decisão liminar do Supremo desde o dia 17 de agosto de 1995 – determinava inclusive que o benefício fiscal valeria independentemente de deliberação do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). “Mantendo exatamente a cautelar (liminar) deferida há longo tempo por este Tribunal”, disse o ministro Dias Toffoli, que foi seguido pelos colegas.

No caso, foi cassado o caput do artigo 12 da Lei paraense 5.780/93 (bem como expressão da norma que remetia a esse dispositivo). A lei foi contestada em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 1247) ajuizada em março de 1995 pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na decisão liminar, foi assinalado que, para impedir a “guerra tributária” entre os estados-membros, o legislador constituinte prescreveu diretrizes gerais relativas ao tema de ICMS. Por exemplo, o caráter nacional do tributo, que impõe a celebração de convênios interestaduais como pressuposto essencial para válida concessão, pelos estados-membros e pelo Distrito Federal, de isenções de incentivos fiscais para esse tipo de imposto.

Fonte: Editora magister